1 min de leitura
03 Jun
03Jun

Existe um país chamado RH. Nele “mora” um povo muito especial: legisladores, educadores, técnicos, gente que cuida do pessoal. Gente que recruta, seleciona e contrata, também paga, desconta e aposenta.

Povo que cuida da saúde, do alimento, providencia o transporte, cuida de quem bebe, de quem fuma, de quem tem problemas e pendências.

Povo que treina, desenvolve e recicla, que briga pelo salário e pelo benefício, conversa com o sindicato e com a direção. Fiel da balança entre capital e trabalho , cuida de um pensando em outro. Gente que apesar de tanta função, prática e burocrática, sonha e procura conectar a alma das pessoas, “reinventar” a movimentação, resgatar o brilho no olhar , gente que acredita no ser humano e garimpa talentos.

Seu grande defeito é fazer o concreto e sonhar com o abstrato, receber na chegada e desligar na saída, satisfazer o empregado e o patrão, “um olho na missa e o outro no padre”, tempo para educar e tempo para punir. Plural e singular.

A sina do RH é atuar na contradição “ser empregado esquecendo que o é, ser patrão lembrando que não o é”.

Polêmicas e contradições à parte, eu sei que para ser RH o que conta é a postura, é preciso vocação, trabalhar como missão, exercer o ofício com sensibilidade e razão. Ter nervos de aço, ser régua e compasso...

Texto de Victoriano Garrido Filho

Diretor de Educação Corporativa da ABRH – BA 

Comentários
* O e-mail não será publicado no site.